22/04/2013
Segundo dia (22/04/2013)
Saímos da pousada as 6:20h em direção ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Esse parque foi criado no ano de 2000, com o intuito de proteger a maior área de mata atlantica do Mato Grosso. Mesmo tendo sido criado há quase 13 anos, o parque ainda está sendo implantado, não sendo aberto à visitações de turistas, permitindo apenas a visita de escolas e grupos agendados.
A vegetação do parque é caracterizada por copas densa, com muitas palmeiras e árvores de pequeno e grande porte, com grande quantidade de folhas, troncos retorcidos e uma razoável quantidade de arbustivas.
Outra caracteristica que observamos foi a grande declividade do local, com vários morros e terreno pedregoso, alem de cactáceas e bromélias que cresciam sobre as rochas.
Passamos maior parte do dia andando em mata fechada, tendo feito paradas em pontos onde aflorava uma rocha calcaria conhecida popularmente como “dente de cão”, de onde podíamos ver de cima uma boa parte da Serra. Na segunda parada dessa subida feita por dentro da mata, pudemos ver de cima do dente-de-cão o Rio Miranda bem abaixo de nós. O rio possui uma cor azul-claro bem característica de sua água alcalina. Ficamos cerca de 30 minutos nesse segundo ponto, avistando fauna e observando a paisagem.
Na descida de volta para o trecho do parque por onde viemos, pudemos aproveitar um pouco do tempo que ainda nos restava, e fomos até o Rio Miranda, onde alunos e monitores puderam entrar na água e tirar um pouco do cansaço acumulado ao longo do dia. Foi uma das partes mais memoráveis dos sete dias no Pantanal.
Depois, chegando da caminhada de volta para a entrada do parque, nos reunimos em um círculo, onde pudemos descansar mais um pouco da longa subida que enfrentamos, e reunir um pouco das informações coletadas ao longo do dia.